quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Reunião com Professores de Ensino Religioso - 22/10/2014


CONVITE

Convidamos os Professores de Ensino Religioso Evangélico nas Escolas do Município e Estado do Rio de Janeiro, para nosso “SEGUNDO ENCONTRO DE 2014”, que acontecerá no dia 22 de outubro, às 13 horas, no auditório da OMEBE.

PRINCIPAIS ASSUNTOS:

1. Experiências Exitosas
2. Homenagem ao dia do Professor
3. Aula prática4. Palestra Políticas Educacionais Internacionais - Os Quatro Pilares da Educação segundo UNESCO e suas implicações para as Políticas Publicas em EDUCACAO no Brasil - Uma Introdução – Pr. Francisco Nery



Solicitamos que confirme presença, através desse e-mail: omebenacional@hotmail.com, ou através dos telefones: (21) 2263-4761, 2263-8896.

Contamos com a colaboração dos senhores e senhoras para que tenhamos um ótimo Encontro.

Atenciosamente,

Departamento de Ensino Religioso nas Escolas - DERE







quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Resenha: Um Sonho de Liberdade

“Educação se constrói. Não é algo inventado, ou adquirido de uma hora para outra. É feita no dia-a-dia. Em um momento pode-se colocar tudo a perder, se nós educadores não amarmos o que fazemos e também aqueles para quem fazemos”. (Marjorie E. Navarro)

Há algum tempo assisti ao Filme Escritores da Liberdade. Gostaria de falar um pouco sobre ele. É um filme baseado em fatos reais. A história se passa por volta do ano de 1992, onde a cidade de Los Angeles vive uma verdadeira guerra nos seus bairros mais pobres, causados por gangues que são movidos pelas tensões raciais. 


O filme nos fala de uma instituição chamada escola, que não consegue promover a educação para um grupo marginalizado, uma instituição que valoriza os chamados bons e exclui aqueles que precisam lutar dia-a-dia pela própria vida, que nem sabe se chegará a maioridade.


É meio a este drama, vivido por adolescentes na faixa etária entre 14 e 15 anos que Erin Gruwell assume a sala de aula. Uma professora recém-formada, cheia de sonhos e, ideais. Ela fora criada em berço de ouro, ostenta suas belas pérolas, mas aos poucos vai percebendo que se não mudar suas atitudes, não conseguirá atingir nem o coração e, nem a mente de seus alunos. Ela imaginava que todos os alunos iriam corresponder ao seu modelo educacional, tornando-se frustrante os primeiros encontros, as brigas, os desencontros e as insatisfações são constantes nas expressões dos alunos, simplesmente ela é ignorada a ponto de ficar sozinha na sala de aula.

Aquela turma era uma turma excluída. Não eram aceitos pela sociedade de sua cidade, muito menos pela sociedade escolar. Eram alunos negros, mulatos e latinos, fadados ao fracasso, porque não acreditavam em si próprios. 

Erin leva até a direção da Escola Wilson a dificuldade encontrada em sala de aula, e também é ignorada inclusive pela direção da escola. Erin não desiste, chega em sala de aula com uma proposta de trabalho que se identifica com os alunos, fala com eles através do Hap, a música que eles gostam. No primeiro momento os argumentos são bizarros, os questionamentos são ofensivos: “...o que você faz aqui? o que vai fazer não vai mudar minha vida...” Por ela ser branca e rica, eles acabam achando que aquilo é um tipo de zombaria com eles e não aceitam a atitude dela. Profundamente assustada a professora responde perguntado se vale a pena participar de gangues, e se serão lembrados pelas atitudes. 

Nesse instante a primeira semente é lançada, cada um tem a oportunidade de falar de si próprio, de seus medos, suas angústias, suas mágoas e demasiada violência. Ao manter este contato com alunos, e participando de forma ativa no mundo deles, a professora conquista a confiança, desse modo passa a etapa de superação das dificuldades, através da metodologia da leitura e escrita em diários. Eles registram tudo o que sentirem vontade de escrever a respeito da sua vida.

O respeito e autoconfiança são resgatados. Erin apresenta uma nova realidade possível de transformação. Os alunos saem da condição de marginalidade, de oprimidos e iniciam no campo das possibilidades, ao lutarem pelos seus ideais, pelas suas conquistas ao enfrentarem os obstáculos, não mais com a violência, mais com o conhecimento.

Gostaria de instigar o seu pensamento neste momento: o que estamos de fato fazendo em sala de aula que pode mudar a vida dos nossos alunos? O que estamos fazendo de diferente para que possamos vê-los estudando, ao invés de entrar para uma gangue ou usar drogas? O que precisamos mudar em nosso jeito de ser, falar, agir...? O que precisamos ensinar? 

O filme Escritores da Liberdade traz na sua essência o resgate e a valorização a “Educação”. Te seu ápice, quando a professora lê as histórias escritas por eles, seus alunos e, viaja no mundo onde eles vivem, sente o que eles sentem e, sofre por pessoas que ninguém daria nada.

Quero deixar o grande desafio para cada um dos educadores de nosso país: não importa qual o lugar que estejamos atuando, precisamos sim, entender como nossos alunos vivem, o que sentem... Precisamos contextualizar o ensino, precisamos entender a diversidade e a pluralidade cultural, precisamos assimilar as diferenças sociais e econômicas, sem excluir ninguém.

Marjorie Esquina Navarro
Pedagoga, Missionária da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira.
Trabalha como Educadora Social no Lar David Gomes em Barreiras, BA.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Seminário de Liderança Exemplar - Dia 29 de agosto, das 9h às 17h

Você não pode perder essa oportunidade. Próxima 6a. feira, dia 29 de agosto, às 9h!

Um dos melhores cursos sobre Liderança e Estratégias do momento. 

Como ser um Líder Exemplar trabalhando em Equipe. 

Faça já a sua inscrição. 

Esperamos você!


Pr. Joaquim de Paula Rosa
Coordenador Geral da OMEBE


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Refletindo sobre o fenômeno da aprendizagem



“... o fim da educação... é facilitar a aprendizagem (...) facilitar a aprendizagem reside em certas qualidades de atitudes que existem na relação pessoal entre o facilitador e o aprendiz.”(Carl R. Rogers)
INTRODUÇÃO

Observando o pequeno S. L. L. F. de 6 anos de idadebrincando com seus quebra-cabeças chamou-me atenção às inúmeras tentativas de acertar. Em dado momento ele se deu conta de que já havia uma figura montada na caixa do brinquedo e, a partir daí conseguiu realizar a tão desejada montagem. A descoberta o deixou eufórico. Batendo as mãos veio em minha direção gritando: - “Você viu, tia, eu consegui, eu aprendi.” A alegria da comemoração atraiu outros familiares e o contentamento foi geral.

Algo, assim acontece com o bebê diante de uma novidade: bater palmas, dançar, cantar, reconhecer o barulho de um carro etc., ou o adulto que experimenta pela primeira vez ler, escrever, usar o computador enfim, qualquer situação que sinaliza um avanço de aprendizagem significativa – sem dúvida fruto do esforço próprio.

Segundo pesquisas dos neurocientistas “a mente e cérebro saudáveis são por natureza ávidos por informações”. A predisposição para aprender depende entre outras situações da maturação de cada um.
A predisposição para aprender depende entre outras situações da maturação de cada um.
Mesmo com as diferenças individuais, aprender é tão importante para a dinâmica psíquica que temos um “detector de novidades” que seleciona e “avisa” o cérebro da chegada de informações até então desconhecidas.

Muitas vezes a curiosidade (essa importante aliada) que permeia o processo de aprender se perde ou fica em segundo plano por falta de estímulo. O ser humano foi feito para explorar, experimentar e dominar novas tecnologias, sem opressão e sem obrigação, pois estas nublam o prazer de aprender, um novo saber assemelha-se a degustar um novo sabor, isto representa um dos maiores desafios, pois propicia crescimento, maturidade e sobretudo é satisfatório.

O ser humano foi feito para explorar, experimentar e dominar novas tecnologias, sem opressão e sem obrigação, pois estas nublam o prazer de aprender

1. Aprender

A ciência pedagógica tem sido inquieta quanto ao fenômeno da aprendizagem. Algumas teorias divergem no que se refere à natureza dos processos e mecanismos particulares em jogo. É notório que a aprendizagem constitui-se em um processo, uma função que vai além da aprendizagem escolar e que não se circunscreve exclusivamente a criança.

O ser humano aprende no uso de todo o seu organismo para melhor integrar-se no meio físico, atendendo as necessidades biológicas, psicológicas e sociológicas que se apresentam no transcorrer da vida. Essas necessidades são consideradas obstáculos. Se não houvesse obstáculos não haveria aprendizagem.  A predisposição para aprender advém dos obstáculos. O ser humano liberta-se cada vez mais, quando se defronta com os obstáculos e supera-os.

Daí, podemos entender que o papel do professor não é de meramente oferecer novos conteúdos, e sim, sensibilizar o aluno a querer superar os obstáculos da vida acadêmica.

O papel do professor não é de meramente oferecer novos conteúdos, e sim, sensibilizar o aluno a querer superar os obstáculos da vida acadêmica.

Nada que diga a respeito ao ser humano, à possibilidade de seu aperfeiçoamento físico e moral, os obstáculos a seu crescimento (...) nada que diga respeito aos homens e mulheres podem passar despercebidos pelo educador progressista. Não importa com que faixa etária trabalha (...) são gente em permanente processo de busca.” (FREIRE – 1996. p.144)

2. A Evolução do Conceito de Aprendizagem

Até o início do séc. XVI aprender significava memorizar. Os alunos memorizavam textos exigidos pelos professores sem qualquer questionamento. Isto os tornavam passivos, dependentes e inaptos, pois a memorização de textos não os preparavam para a reflexão, nem para a produção e muito menos para o diálogo crítico. Ao contrário os alunos eram automáticos e repetidores.

A partir do séc XVII Comenius, o Pai da Didática Moderna, apresentou um novo conceito de aprendizagem que consistia de três estágios:
1. Compreensão (entendimento teórico).
2. Memorização (registro cognitivo – a memória retém o que foi ensinado).
3. Aplicação (é a aprendizagem em prática).

Dessa forma o ensino passou a ser tanto expositivo como explicativo. Hoje, verifica-se que a explanação verbal serve apenas para introduzir a aprendizagem e não para incorporá-la de fato ao entendimento do indivíduo:

“A aprendizagem é um processo lento, gradual e complexo de interiorização e assimilação no qual a atividade do aluno é fator decisivo. A atividade não é de modo algum um processo passivo de mera reciprocidade. É, pelo contrário, um processo eminentemente operativo em que a atenção, o empenho e o esforço do aluno representa papel central e decisivo.” (MATTOS, 1963)

3. Conceituando Aprendizagem

O conceito clássico de aprendizagem diz ser uma mudança de comportamento.  O termo comportamento não se aplica só as ditas aprendizagens escolares. A aprendizagem é construída pelas ocorrências do dia-a-dia desde o nascimento. É por meio da aprendizagem que o indivíduo desenvolve comportamentos que possibilitem interagir no meio social. Todas as atividades e realizações humanas demonstram o resultado da aprendizagem.

A aprendizagem é um processo tão importante e rico para a sobrevivência humana que cada vez mais as escolas e as tecnologias estão em ritmo de aperfeiçoamento para que as ações pedagógicas tenham os seus projetos mais eficientes.

A aprendizagem é um processo tão importante e rico para a sobrevivência humana que cada vez mais as escolas e as tecnologias estão em ritmo de aperfeiçoamento para que as ações pedagógicas tenham os seus projetos mais eficientes.

As habilidades, os interesses, as atitudes e as informações adquiridas, dentro e fora das escolas contribuem para o ajustamento do indivíduo ao ambiente físico e social, como também, propicia ao indivíduo a ter uma vida mais autônoma, vivendo melhor (ou pior), mas, indubitavelmente, a viver de acordo com o que aprende.

Para que a aprendizagem provoque efetiva mudança de comportamento e amplie o potencial do educando é necessário que ele perceba a relação entre o que está aprendendo e a sua realidade (circunstâncias que o rodeia).” (DROQUET, 1995, p11)

4. O Prazer de Aprender

Nosso cérebro quando confrontado com o desconhecido empenha-se para que lembremos não apenas da novidade, mas também, das circunstâncias que envolvem o fato – o que contribui para aprendermos de modo mais prazeroso.” (FENKER & SCHUTZE)

O Instituto de Neurologia Cognitiva da Universidade Otto von Guericke em Magdeburgo, Alemanha apresentou um estudo que pudesse responder como as células neurais se comunicam entre si. As pesquisas mostraram que essa função é desempenhada no cérebro por neurotransmissores as chamadas “substâncias mensageiras” – a dopamina (células neurais nas quais se encontram o neurotransmissor). O hipocampo (parte do lobo temporal do córtex, onde informações dos diversos sistemas sensoriais se juntam e desempenham importante papel para formação da memória). Se deixar de funcionar nos dois hemisférios causa no indivíduo a incapacidade cognitiva de gravar novas informações. Por isso o hipocampo é considerado o “detector de novidades” do cérebro.

Os especialistas em neurociência explicam que se vivermos uma situação nova – e inesperada, esse acontecimento fica registrado de forma mais intensa na memória. Como se explica isso? Pelo fato de que as diversas regiões cerebrais participam dos processos de percepção e memorização. Uma das mais importantes áreas de percepção é o hipocampo – que se localiza na área inferior interna do lobo temporal.

Pode-se concluir que a novidade é um mecanismo estimulador, ou seja, a novidade é uma ponte didática para estimular a aprendizagem e a memória, além de tornar mais agradável e eficiente o desafio de aprender. Essa conclusão fornece aos educadores uma possível ferramenta para a estruturação de suas aulas: o uso estratégico de conteúdos surpresas. E, na prática seria conveniente considerar que muitos professores estão habituados, primeiramente, rever a matéria da última aula antes de passar para o novo tema.

Não se trata de negligências a revisão de conteúdos o que se propõe é apresentar nos primeiros momentos da aula o novo conteúdo – revestido (se possível) de criatividade, a fim de provocar impacto e preparar o cérebro para novas construções. Assim, as atividades de revisão, nem sempre estimuladoras, fossem retornadas num ritmo mais agradável.

“Ensinar e aprender tem que ver com o esforço metodicamente crítico do professor (...) a prática educativa envolve afetividade, alegria, capacidade científica, domínio técnico a serviço da mudança ou, lamentavelmente, da permanência do hoje.” (FEIRE, 1996. p 143)

5. O afeto e a Aprendizagem

O ser humano nasce com predisposição para interagir. Para sobreviver necessita estabelecer uma relação estável com outras pessoas em seu ambiente. Com esta relação os padrões afetivos se desenvolvem, fornecem substrato para aprendizagem que vai se processando lenta e gradual. É neste contexto que o bebê dá início à construção de seus esquemas e da sua afetividade.

A educação infantil é o referencial básico desta inter-relação do professor com a criança que gera uma proximidade afetiva. Essa inter-relação é o fio condutor e o suporte emocional da aprendizagem.

“A atividade docente de que a discente não se separa é uma experiência alegre por natureza (...) A afetividade não se acha excluída da cognoscibilidade. O que não posso obviamente permitir é que minha afetividade interfira no cumprimento ético de meu dever de professor no exercício de minha autoridade.” (FREIRE, 1996. p 141)

A criança precisa ser amada, aceita, acolhida, ouvida etc. a fim de que possa despertar para vida da curiosidade e do aprendizado. A presença satisfatória do adulto dá a criança segurança física e emocional preparando-a para o aprendizado.

“O amor é um sentimento nobre que tem a capacidade de fazer o ser humano feliz. Todos nascem para a felicidade. Esta é uma verdade universal. Em qualquer cultura por maiores que sejam os obstáculos ninguém quer ser infeliz (...) Quando se falar em felicidade se fala em amor (...) o amor que faz com que o equilíbrio possa ser visível. O amor simplesmente o amor.”(CHALITA, 2001. p 245)

O afeto e a inteligência se estruturam nas ações e pelas ações dos indivíduos sendo o afeto entendido como uma fonte energética necessária para que a estrutura cognitiva passe a operar, ou seja, sem matéria-prima não podemos operar o produto.

O afeto influencia a velocidade com que se constrói o conhecimento, pois quando o indivíduo se sente seguro aprende com mais facilidade. Tanto a inteligência quanto a afetividade são mecanismos de adaptação do ser humano com o mundo onde está inserido.

O afeto é também um regulador de ação influindo na escolha de objetivos e na valorização de si próprio. O papel do professor é específico. Ele prepara e organiza o universo onde os indivíduos atuam, buscam e se interagem. A postura do professor se manifesta na percepção e sensibilidade do interesse do aluno de sentir o mundo.

A postura do professor se manifesta na percepção e sensibilidade do interesse do aluno de sentir o mundo.

Para ser validada toda educação, toda ação educativa deve necessariamente ser precedida de uma reflexão sobre o homem e de uma analise do meio de vida concreto, do homem concreto a quem queremos educar, ou melhor: a quem queremos ajudar a que se eduque. Se vier faltas tal reflexão sobre o homem corre-se o risco de adotar métodos educativos e maneiras de agir que reduzem o homem a condição de objeto, quando a sua vocação é a de ser sujeito e não objeto.” (FREIRE 2000)

 CONCLUSÃO

Retomando o que já foi dito sobre a aprendizagem, está não é uma ação mecânica, uma simples transmissão do professor que ensina e do aluno que aprende. Ao contrário, é uma relação recíproca na qual se destaca o papel dirigente do professor e as atividades do aluno. O ensino não subsiste isoladamente, mas na relação com a aprendizagem e esta exige atividade mental para se concretizar.

Jonhn Dewey (filósofo e educador norte-americano defendia a democracia e a liberdade de pensamento como instrumento para a maturação emocional e intelectual da criança. 1859-1952): “Só se aprende a fazer fazendo”.

As atividades extraclasse colocam o educando em condições de mostrar o que foi aprendido devido a participação do aluno. A participação só faz sentido quando o aluno está motivado, ávido por saber, manifestando, espontaneamente, o desejo de novas informações. A isto chamamos de liberdade.

Portanto, todo ensino deve visar o conhecimento, a habilidade e atitude que não sejam mostruários apenas nas avaliações escolares, mas principalmente, fora dela. Deve o professor contribuir em sua prática didática para a construção de conhecimentos essenciais para a vida do aluno e não se detendo em aspectos secundários e memorísticos que pouco contribui para o impacto cognitivo. A aprendizagem não pode ser lógico-matemática e lingüística, precisa ser integral.

O afeto contribui para que o aluno se sinta seguro para elaborar e esquematizar atividades (sejam escolares ou lúdicas). Quando se sente fragilizado, seja qual for o motivo a memória não ajuda. A qualidade da aprendizagem depende da saúde física e emocional e todo professor deve atentar-se para isto.

“Não basta aprender a conhecer. É preciso aprender a pensar, a pensar a realidade e não apenas pensar pensamentos, pensar o já dito, o já feito reproduzir o pensamento (...) É preciso pensar também um novo, reinventar o pensar, pensar e reinventar o futuro.” (Moacir Gadott)

Bibliografia
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes Necessários a Prática Educativa, São Paulo: Paz na Terra. 1996.
MATTOS, Luiz Alves de. Sumário da Didática Geral. 16ª ed., Rio de Janeiro: Ed Aurora, 1963.
DROUET, Ruth Caribe da Rocha.  Distúrbios da Aprendizagem. 2ªed., São Paulo: Ática, 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes Necessários a Prática Educativa, São Paulo: Paz na Terra. 1996.
CHALITA, Gabriel. Educação a Solução Está no Abfeto. São Paulo: Ed. Gente. 2001.
FREIRE, Paulo. Uma Escola Chamada Vida. São Paulo: Ed. Ática. 2000.
Periódico:
FENKER, Daniela & HARMUT, Schutze. Revista Mente/Cérebro – ano XVI, nº193 artigo – O fascínio da surpresa. p. 38

Ana Lúcia Leonardo Carriço
Membro da  Igreja Batista Missionária Betel em Jardim América, Rio de Janeiro, RJ
Bacharel em Educação Religiosa.  Licenciatura em  Pedagogia com  Habilitação em Administração Educacional. Pós-Graduação em Docência Superior e Psicopedagogia. 
Mestre em  Ciências da Religião.
Professora do Seminário Teológico Batista em Duque de Caxias, RJ  e
Inspetora Educacional da Secretaria Estadual de Educação, RJ

Adultos também gostam de aprender

“Despertar a alegria da expressão e do conhecimento criativos é a arte suprema do professor.” 
(Albert Einstein)

E como gosta!

A questão toda reside em termos pessoas que gostem de ensinar adultos, preparadas para fazê-lo.

Contrariamente ao que muitos pensam e até ao que muitos dizem, adulto aprende de forma diferente de criança. O adulto gosta de aprender e se envolverá de verdade no aprendizado, se os pressupostos assumidos pelo facilitador do processo forem andragógicos. Em outras palavras eu diria que ainda não descobri 100% o segredo do sucesso no ensino de adultos, mas com segurança já descobri o segredo do fracasso no ensino de adultos: Tentar ensiná-los como se fossem crianças. Ou, tecnicamente falando querer aplicar a Pedagogia no ensino de adultos. “Adulto é alguém que se percebe e se comporta como adulto.”, definiu Malcoln Knowles (The modern practice of adult education, 1980). Isso tem implicações muito importantes no ensino, pois aponta para uma dos princípios basilares da Andragogia, qual seja o da autonomia do adulto no processo de ensino e aprendizagem.

Especialmente no contexto eclesiástico, notadamente na dimensão do ensino, mas também na da pregação, o foco observado na prática contemporânea está bem distante do que preceituam os estudos mais modernos e relevantes sobre a forma de ensinar adultos.

Por esta razão, em boa hora, Zezina Soares Belan, exímia educadora, com formação acadêmica sólida e experiência inconteste na área de ensino de adultos, fez vir a lume seu texto“Andragogia em ação – Como ensinar adultos sem se tornar maçante” (Z3 Editora, SP. 134 páginas), um livro escrito com o pensamento da autora voltado para quem tem a tarefa de ensinar adultos.


Nos dez capítulos de seu brilhante texto, Zezina Belan demonstra que, não apenas é fato que adultos gostam de aprender, como também é verdade que é possível aprender ensiná-los de forma que gostem e se envolvam.

Nos três primeiros capítulos, a autora, além de arriscar uma definição de Andragogia como “a ciência que apresenta uma metodologia voltada para a aprendizagem do aluno adulto” e frisar que o adulto quer entender porque tem que aprender algo; prefere aprender o que o ajudará a resolver seus problemas e precisa aprender experimentalmente; foca em quem é o adulto: Autônomo, participativo e com capacidade média de concentração contínua em torno de 7 minutos; em como o adulto aprende de forma diferenciada.

Nos sete capítulos restantes, Zezina acende o holofote de seu texto na pessoa do professor de adultos, que precisa ser um facilitador, um agente de mudanças, um despertador do desejo de aprender; devendo explorar as características da aprendizagem dos alunos adultos através de técnicas e métodos apropriados. Procura mostrar que o facilitador precisa observar a diferença entre objetivos e conteúdo, selecionar métodos de ensino e dinamizar as aulas para estimular os adultos a prosseguirem.

O texto vai mais a fundo e aborda métodos, técnicas e recursos para o ensino de adultos, ensinado que através dos recursos audiovisuais a aprendizagem se processa com maior eficácia e que o uso simultâneo de metodologias e a ativação de mais sentidos aumentam a retenção do que deve ser aprendido. No entanto, como tudo na vida, o bom planejamento é de suma importância. Neste sentido, a autora sugere que o facilitador tenha boa visão do processo de ensino: Enxergue que antes de ensinar precisará se organizar, imaginar-se na situação de ensino, praticar e relaxar; durante o ensino não poderá se esquecer de manter contato visual com os alunos, movimentar-se e usar os recursos extraordinários da sua voz; depois ensinar precisará responder as demandas dos alunos e ir avaliando como está se dando a retenção do aprendizado.

O texto termina com uma chamamento à criatividade, deixando claro que ela resulta de esforço, vontade, força de vontade e vontade de esforçar-se. Conclui: “Sua criatividade é uma excelente ferramenta no preparo de suas aulas. (...) Solte sua imaginação (...) e lembre-se de colocar em tudo seu bom humor.(...) Não fique aí parado! Coloque sua criatividade em ação e seja um vencedor.” (páginas 132, 133).

É um texto provocativo, elucidativo e de leitura indispensável para quem deseja ensinar adultos sem perdê-los nos primeiros minutos de aula, sem irritá-los e sem fazê-los ter aquela sensação de que poderiam estar usando de maneira mais relevante e útil, o seu tempo. É um texto que tem potencial de ajudar você a ensinar adultos de forma a fazê-los contar os dias até a sua próxima aula. Leia e, como adulto, constate por você mesmo.

Pr. Lécio Dornas
Sociedade Bíblica Americana, USA

terça-feira, 6 de maio de 2014

Reportagem do Jornal "O Dia" sobre cartilha polemica no Ensino Religioso

Cartilha polêmica na Educação
Grupo estuda processar secretaria estadual por considerar conteúdo homofóbico e machista
FRANCISCO EDSON ALVES

Rio - O Grupo de Pesquisa (religiosa) Ilé Oba Òyó, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) vai denunciar a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc) ao Ministério Público devido à distribuição de cerca de cem cartilhas que incentivam a homofobia, na avaliação do grupo. Intitulado ‘Keys to Bioethics’ (Chaves para a Bioética), o manual abriu a polêmica ao ser oferecido durante o 10º Fórum de Ensino Religioso (ER), realizado domingo, para professores do setor. 

“O material foi disponibilizado em kits da secretraria. E no fórum foi informado que mais de 2 milhões de manuais estão disponíveis em igrejas católicas e podem ser retirados pelos interessados. São 80 páginas de puro conservadorismo, homofobia e machismo, com ilustrações perversas e debochadas”, diz a coordenadora do Grupo Ilé Oba Òyó, Stela Guedes Caputo, adiantando que seu grupo fará a denúncia ao MP na sexta-feira. 

De acordo com Stela, a cartilha condena a adoção de crianças por casais homossexuais, métodos contraceptivos e o aborto, mesmo em casos de estupro. “Tudo baseado em supostos estudos científicos e na Bíblia. Vamos exigir que os manuais que já chegaram às escolas sejam recolhidos”, adiantou Stela, lembrando que o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ) aprovou moção de repúdio à cartilha. 

Antônio Pinheiro, professor do Instituto de Educação Sarah Kubitschek, do Instituto de Educação Superior do Rio de Janeiro e ativista do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), também condena a cartilha: “Isso não cabe num processo pedagógico curricular, quando estamos justamente repensando continuamente modos de romper com a ‘invisibilidade’ de alunos e alunas. A formação de pensamento crítico e de cidadania e o respeito pelas particularidades de cada pessoa são deixados de lado”. 

Em nota, a secretaria, que enalteceu o fórum em seu site, dizendo que o “encontro foi para oportunizar reflexões e diálogos sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2014 ‘Fraternidade e Tráfico Humano’ (da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB), alegou que “o manual não foi produzido pela secretaria e nem reflete o pensamento da mesma”. A nota afirma ainda que o material foi distribuído por uma servidora, “que já foi repreendida pela atitude”. A secretaria não informou que reprimenda foi dada à servidora e nem se vai recolher ou não as cartilhas que por acaso tenham chegado a algumas escolas. 

R$ 16 milhões para ensino religioso 

A polêmica cartilha, produzida pela Pastoral Familiar do Brasil, com a Fondation Jérôme Lejeune e pela Jérôme Lejeune Catédra de Bioética, ligadas à Igreja Católica, traz textos controversos. Os que criticam a cartilha argumentam que o conteúdo vai causar constrangimentos a quem já enfrenta preconceitos por sua orientação sexual. A Seeduc gasta R$ 16 milhões por ano com a disciplina de ensino religioso, que tem mais de mil professores no estado. A maioria deles, católica. 






sexta-feira, 2 de maio de 2014

Reunião do DERE - OMEBE- 30 de abril de 2014


Ontem, dia 30 foi realizado na OMEBE, o Primeiro Encontro de Professores Evangélicos de Ensino Religioso deste. Foi uma tarde maravilhosa! Todas as informações estão no programa.
Desde já agendem a próxima reunião para o dia 22 de outubro de 2014, às 13h.



 

1º MOMENTO
Boas Vindas - Pr. Prof. Francisco Roberto Barbosa Nery
Devocional - Pr. Joaquim de Paula Rosa
Oração 




2º MOMENTO
Aula inaugural - As Ferramentas de Enfrentamento – Riscos: O que estraga a nossa vida. – Prof.a Cecilia Onofrio Cardoso da Silva 
(Baseada no Eixo Curricular do 4ª. Bimestre do 1ª. Ano do Ensino Médio)



  


3º MOMENTO
INFORMES GERAIS: 
* Atividades Gerais do DERE em 2014 - Pr. Joaquim de Paula Ros
* Credenciamento e Recredenciamento do Magistério do Ensino Religioso - Profª Vera Lúcia Gomes da Silva
* Cursos On Line – Formação Continuada - Pr. Joaquim de Paula Rosa e Profa. Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa 
* “Mães Unidas em Oração” – Ministério nas Escolas – Profª Jane Esther de Paula Rosa




4º MOMENTO
Sugestão de Bibliografia para o Ensino Religioso: Bibliografias que poderão auxiliar os professores de Ensino Religioso – Rev. Marcos Batista, da Sociedade Bíblica do Brasil



                                      

Seminário: Transcendência do Eu, do Coletivo e na Cosmovisão – Pr. Prof. Francisco Roberto Barbosa Nery


5º MOMENTO
* Entrega da Bíblia Sagrada e Eixo Curricular: Profª Jane Esther de Paula Rosa e Valéria de Oliveira Teixeira (Gente Administrativa da OMEBE)




* Palavras Finais e Encerramento – Pr. Joaquim de Paula Rosa

* Confraternização



segunda-feira, 14 de abril de 2014

CONVITE - Encontro de Professores - 30 de abril de 2014

CONVITE
Convidamos os Professores de Ensino Religioso Evangélico nas Escolas do Município e Estado do Rio de Janeiro, para nosso “PRIMEIRO ENCONTRO DE 2014”que acontecerá no dia 30 de abril, às 13 horas, no auditório da OMEBE.
PRINCIPAIS ASSUNTOS: 
ü Seminário sobre Transcendência do Eu, do Coletivo e na Cosmovisão – Pr. Prof. Francisco Roberto Barbosa Nery 
ü Aula Inaugural  baseada no Eixo Curricular do 4ª. Bimestre do 1ª. Ano do Ensino Médio sobre: As Ferramentas de Enfrentamento – Riscos: O que estraga a nossa vida. – Prof.a Cecilia Onofrio Cardoso da Silva 
ü Apresentação sobre Bibliografias  que poderão auxiliar os professores de Ensino Religioso –Rev. Marcos Batista, da SBB  
Neste encontro estaremos entregando o Eixo Curricular completo.
Precisamos que o(a) irmão(ã) confirme sua presença para providenciarmos o material que será entregue 
Não estaremos enviando o material via e-mail. Para os que residem no Estado do Rio e não poderem comparecer ao Evento, estaremos enviando o material via correios.  
Contamos com a colaboração  dos senhores e senhoras para que tenhamos um ótimo Encontro e para que não falte material. 
Atenciosamente, 
Departamento de Ensino Religioso nas Escolas - DERE

sexta-feira, 28 de março de 2014

EDUCAÇÃO - NOTÍCIAS

http://www.rj.gov.br/web/seeduc/exibeconteudo?article-id=2011502


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO REALIZA O X FÓRUM DE ENSINO RELIGIOSO

 27/03/2014 - 17:38h - Atualizado em 28/03/2014 - 09:21h
 » Gabrielli Damazio / Fotos Cris Torres
Este ano, o tema foi "Fraternidade: um grito por dignidade"

A Secretaria de Estado de Educação, por meio da Assessoria Especial de Ensino Religioso, realizou, nesta quinta-feira (27/03), o X Fórum de Ensino Religioso, no auditório da sede da Seeduc. O objetivo do encontro foi oportunizar reflexões e diálogos sobre a temática da Campanha da Fraternidade 2014 - “Fraternidade e Tráfico Humano”.
 
Na mesa de abertura, estiveram presentes o subsecretário de Gestão da Rede e de Ensino da Seeduc, Antonio Vieira Neto; o assessor especial Luiz Carlos Pugialli - representando a Secretaria de Estado da Casa Civil e o Gabinete do governador Sérgio Cabral; o diretor do Departamento de Ensino Religioso da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Padre Paulo Romão; o assessor de comunicação da Sociedade Beneficente Muçulmana do estado, Fernando Celino; e a representante da Sociedade Internacional para Consciência de Krishna, Raga Bhumi.
 
Na ocasião, o subsecretário Antônio Neto destacou a importância da implementação do Currículo Mínimo de Ensino Religioso, ocorrida este ano. O documento serve como referência a todas as escolas da rede, apresentando as competências e habilidades que devem estar nos planos de curso e nas aulas. Sua finalidade é orientar, de forma clara e objetiva, os itens que não podem faltar no processo de ensino-aprendizagem em cada componente curricular, ano de escolaridade e bimestre.
 
- Esse é o nosso 10º fórum. O professor de Ensino Religioso é valioso para cada unidade escolar. É uma política pública que já está consolidada no Estado do Rio de Janeiro. É um momento de orgulho e conquista para a Secretaria, porque, pela primeira vez, essa disciplina terá um Currículo Mínimo. Foi um trabalho árduo, mas que teve um belo resultado. Esse material de excelência irá auxiliar o trabalho dos docentes na disciplina - afirmou o subsecretário.
 
O documento encontra-se disponível para acesso nos portais Conexão Professor e no site as Seeduc.
 
A manhã contou, ainda, com a apresentação cultural do Ciep 123 - Glauber Rocha, de Nova Friburgo. Os alunos fizeram, de forma criativa, uma releitura sobre a história do negro no Brasil. O secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, agradeceu a presença dos estudantes e professores.
 
- Vocês são exemplos de que a escola pública tem o seu valor. Temos que resgatar o respeito mútuo, o olhar e o carinho com o próximo. Reconhecer o valor do outro. A apresentação foi maravilhosa, estou emocionado - disse Risolia.
 
Durante o dia, foram ministradas várias palestras com temas diversificados: Fraternidade: Um grito por dignidade; Escravidão no mundo atual; Preconceito e intolerância na escola; e Ensino Religioso no Estado do Rio de Janeiro – 10 anos de desafios e conquistas.

Para a assessora especial de Ensino Religioso da Seeduc, Maria Beatriz Leal da Silva, o encontro teve um resultado positivo.

- Fiquei muito feliz com o resultado do fórum. Todos saíram satisfeitos com o tema trabalhado e com a novidade do Currículo Mínimo para o Ensino Religioso. Tudo isso no ano em que comemoramos os dez anos do primeiro concurso público para a disciplina na rede estadual, concluiu.
 

sexta-feira, 14 de março de 2014

Atenção!!! Estado Faz nova Convocação!!!!

Estado do Rio de Janeiro faz nova convocação para professores de Ensino Religioso. Listagem saiu no diário Oficial do dia 13/03/2014. Fiquem Atentos!!!

CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR DOCENTE I - ENSINO RELIGIOSO
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor e, tendo em vista a autorização governamental constante do Processo nº 03/002892/2010, publicado no D.O. de 3/9/2010 e com fulcro no inciso V do artigo 77 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, torna pública a CONVOCAÇÃO dos candidatos aprovados e classificados no Concurso Público, realizado em 2013, homologado em 21/8/2013, cujo resultado final foi publicado no D.O. de 9/8/2013.
Os candidatos deverão comparecer no local, dia e hora fixados neste Edital, munidos de original e cópia, de documento de identidade, CPF, PIS / PASEP, Título de Eleitor, CTPS, Certificado de Reservista, Diploma de Conclusão, Comprovante de Residência e credenciamento expedido pela Autoridade Religiosa, de acordo com o edital do concurso.
Os candidatos considerados habilitados pela Equipe de Acompanhamento e Avaliação da Regional serão encaminhados à Superintendência de Perícia Médica e Saúde Ocupacional - SPMSO/SES, para exame médico admissional onde deverão apresentar os seguintes exames:
a) Hemograma completo, VHS
b) Glicose
c) Uréia
d) Creatinina
e) Urina EAS
f) Laudo de Otorrino com avaliação das cordas vocais e videolaringoscopia
g) Laudo de acuidade visual com fundoscopia e tonometria
h) Eletrocardiograma com laudo do cardiologista - 40 anos (inclusive) em diante
i) Laudo do obstetra assistenteeaúltima ultrassonografia, no caso de gravidez
j) Comprovante de esquema vacinal antitetânico atualizado.

Caso os candidatos não compareçam no prazo de 10 (dez) dias serão considerados faltosos, sob pena de perda da vaga obtida no concurso.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Reunião do GT15 realizada dia 22 de janeiro de 2013 - 10h – Sede da OMEBE

OMEBE – ORDEM DOS MINISTROS NO BRASIL E NO EXTERIOR
DERE - EIXO CURRICULAR DO ENSINO RELIGIOSO -  ENSINO MÉDIO

 (Reunião do GT15 realizada dia 22 de janeiro de 2013 - 10h – Sede da OMEBE)
Professores que colaboraram com a elaboração do Eixo Curricular:
Pastor Joaquim de Paula Rosa <joaquimpaularosa@gmail.com>,
Prof.a Jane Esther Monteiro de Souza de Paula R <jemspr@gmail.com>,  
Prof.a Vera Lucia SEEDUC-DERE <veluciasilva28@ig.com.br>,
Prof.a Mara Regina M. de Sousa <marareginasousa@oi.com.br>,
Prof.a Teresinha Ramos (FAETEC) <teresinharamos_educ@hotmail.com>,
Prof.a Jussara G. Dias <juprofessora@hotmail.com>,
Prof.a Leonor Castorino <leonor.bvargas@yahoo.com.br>,
Prof.a Glauce Jane <glaucejane.professora@hotmail.com>,
Prof.a Cecilia Onofrio Cardoso da Silva <ceciliaonofrio@yahoo.com.br>,
Prof.  Nilson dos Santos Carneiro <nilsonibb@bol.com.br>  

Memorial da  reunião:

No dia 22 de janeiro de 2014, às 11h realizou-se a 2ª. reunião do GT15 – Eixo Curricular do Ensino Religioso.  O Pastor Joaquim de Paula Rosa deu inicio a reunião do DERE - Departamento de Ensino Religioso nas Escolas, com o objetivo de finalizar o Eixo Curricular do ensino Religioso na Escola Pública.

O Pr. Francisco Roberto Barbosa Nery teve a sua ausência justificada em função de um outro compromisso.
Estavam presentes no encontro a Profa. Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa, a Profa. Glauce Jane Lourenço, Profa Cecília Onófrio Cardoso da Silva, Prof.a Mara Regina e Prof.a Jussara G. Dias.



O Pr. Joaquim  de Paula Rosa iniciou com uma devocional, baseada em baseado em Efésios 4:7-16 e oração pela Prof.a Glauce Jane.

Depois de ter sido feitas todas as considerações sobre o material em pauta, analisadas as sugestões da Profa. Terezinha Ramos e Prof.a Vera Lúcia, foram analisados e inseridos os temas do Currículo Mínimo do Estado na grade do DERE, tornando um só currículo.

Ficou acordado que dia 30 de abril será realizada a 1ª. reunião  do DERE de 2014, onde será realizado um seminário sobre Transcendência do Eu, do Coletivo e na cosmovisão que será realizada pelo Pr. Francisco Nery.



A Profa. Cecília Onófrio, fará uma aula Inaugural  baseada no Eixo Curricular do 4ª. Bimestre do 1ª. Ano do Ensino Médio sobre as Ferramentas de Enfrentamento – Riscos: O que estraga a nossa vida.

Convidar o Rev. Marcos Batista, da SBB para falar sobre as bibliografias  que poderão auxiliar os professores de Ensino Religioso.
Também ficou acordado que na próxima semana todos os professores o 1º. Trimestre e o 1º. mês do 2º. Bimestre receberão do Eixo Curricular por e-mail. Na reunião supracitada será entregue o restante do Eixo Curricular para os presentes.

Cada professor presente recebeu o Calendário de aulas do Estado para 2014:

1º Bimestre: 03 de fevereiro  a  15 de abril
2º Bimestre: 16 de abril a 25 de julho
3º Bimestre: 28 de julho a 07 de outubro
4º Bimestre: 08 de outubro a 19 de dezembro

A reunião terminou as 13:20h com uma oração final feita pela professora Mara Regina.

O Memorial foi feito pela Prof.a Glauce Jane.